Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/20.500.12253/927
Título: Perturbações da Linguagem e da Fala em crianças dos 4:00A aos 4:11A do Concelho de Oeiras: Fatores de Risco e Necessidades de Encaminhamento para a Terapia da Fala
Autores: Aguiar, Tatiana
Palavras-chave: Terapia da fala
Perturbações da linguagem
Perturbações da fala
Factores de risco
Prevalência
Necessidades de encaminhamento
Data: 2014
Citação: Aguiar, Tatiana (2014). Perturbações da Linguagem e da Fala em crianças dos 4:00A aos 4:11A do Concelho de Oeiras: Fatores de Risco e Necessidades de Encaminhamento para a Terapia da Fala. Barcarena: Universidade Atlântica
Resumo: Na criança, um processo de aquisição e de desenvolvimento da linguagem/fala harmonioso, dentro de padrões de normalidade conhecidos é fundamental. As alterações da linguagem podem causar um impacto negativo nas crianças como por exemplo problemas sociais, psicossociais, comportamentais, de aprendizagem (e.g. da leitura e escrita) e de saúde mental. Assim a identificação precoce das perturbações da linguagem e/ou fala é crucial para reduzir ou eliminar o impacto negativo causado pelas mesmas. Objetivos: Identificar crianças com perturbações da linguagem e da fala; Verificar possíveis relações de fatores etiológicos com as perturbações da linguagem e da fala; Identificar as necessidades de encaminhamento para a terapia da fala. Método: Estudo transversal, correlacional e exploratório-descritivo. Avaliou-se a linguagem a fala e a motricidade orofacial em 27 crianças dos 4:00 aos 4:11 anos do Concelho de Oeiras cuja língua materna é o português europeu. Para recolher os dados utilizou-se os instrumentos: Ficha de Caracterização Sociodemográfica (Aguiar, Coutinho & Vital, 2014 adaptado de Coutinho, 2012); Protocolo de Avaliação breve de MOF (Aguiar, Coutinho & Vital, 2014); Teste de Avaliação de Linguagem da Criança (Sua-Kay Tavares, 2011) e Subteste Fonológico e o Subteste Fonético do Teste Fonético-Fonológico de Avaliação da Linguagem Pré-Escolar (Mendes et al., 2009). Resultados: verificou-se uma prevalência de 55,55% de perturbações da linguagem e da fala. Identificaram-se fatores com influência na presença de perturbações da Linguagem e/ou fala: número/constituição do agregado familiar, escolaridade da mãe, presença de otites, idade de abandono da alimentação da criança através do peito materno, idade de início do uso do biberão, presença do hábito de chuchar num objeto, idade do abandono do uso da chucha e alterações nas praxias. Das crianças com perturbações da linguagem e/ou fala, observou-se que 37% necessitam de ser encaminhadas para Terapia da Fala. Discussão/Conclusões: A prevalência encontrada neste estudo é superior em relação aos outros estudos estrangeiros e semelhante aos estudos portugueses e foi identificada uma necessidade de encaminhamento significativa, semelhante aos restantes estudos portugueses. Estes valores permitem sugerir a necessidade de vigilância e de adequação das medidas de intervenção.
URI: http://hdl.handle.net/10884/927
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