Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/20.500.12253/908
Título: DOR DO RECÉM-NASCIDO NUMA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS
Autores: Reis, Inês
Cardoso, Joana
Palavras-chave: Recém-nascido
Unidade de cuidados intensivos neonatais
Dor
Intervenções não farmacológicas
Enfermeiros
Data: 2011
Citação: Reis, Inês; Cardoso, Joana (2011). Dor do recém-nascido numa unidade de cuidados intensivos. Barcarena : Universidade Atlântica
Resumo: Os recém-nascidos (RN) internados em Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN), são expostos a múltiplos procedimentos médicos e/ou de enfermagem considerados dolorosos ou potencialmente dolorosos. Com a exposição precoce a eventos dolorosos repetidos, os RN podem ficar condicionados à dor, sentir intensidades de dor mais elevadas durante eventos dolorosos futuros, estarem predispostos a estados de dor persistentes e crónicas e podem ficar com sequelas neurocomportamentais e de desenvolvimento. Por este motivo é importante na prática da enfermagem a avaliação, gestão e controlo adequado da dor. Apesar dos diversos avanços sobre a problemática da dor e dos recursos terapêuticos disponíveis, observa-se uma divergência entre o conhecimento teórico e a prática na avaliação da dor na maioria dos serviços de neonatologia. Os profissionais de saúde não parecem estar preparados para aliviar a dor e o sofrimento. Como questões de investigação foram definidas: Que percepções apresentam os enfermeiros sobre a dor do recém-nascido numa Unidade de Cuidados Intensivos?; Quais as escalas utilizadas pelos enfermeiros para a avaliação da dor do recém-nascido numa Unidade de Cuidados Intensivos?; Que intervenções não farmacológicas utilizam os enfermeiros no controlo/tratamento da dor do recém-nascido numa Unidade de Cuidados Intensivos?; Quais os procedimentos em que os enfermeiros utilizam intervenções farmacológicas e não farmacológicas no controlo/tratamento da dor do recém-nascido numa Unidade de Cuidados Intensivos?; Que factores podem influenciar a utilização de intervenções não farmacológicas no controlo/tratamento da dor do recém-nascido numa Unidade de Cuidados Intensivos?; Que obstáculos podem influenciar no correcto diagnóstico e tratamento da dor do recém-nascido numa Unidade de Cuidados Intensivos? Os objectivos deste estudo são averiguar quais as percepções dos enfermeiros sobre a dor do recém-nascido numa Unidade de Cuidados Intensivos; indicar que escalas são utilizadas pelos enfermeiros para a avaliação da dor do recém-nascido numa Unidade de Cuidados Intensivos; identificar quais as intervenções não farmacológicas utilizadas pelos enfermeiros no controlo/tratamento da dor do recém-nascido numa Unidade de Cuidados Intensivos; descrever quais os procedimentos em que os enfermeiros utilizam intervenções farmacológicas e não farmacológicas no controlo/tratamento da dor do recém-nascido numa Unidade de Cuidados Intensivos; reconhecer os factores que podem influenciar a utilização de intervenções não farmacológicas no controlo/tratamento da dor no recém-nascido numa Unidade de Cuidados Intensivos; e definir os obstáculos que podem influenciar no correcto diagnóstico e tratamento da dor no recém-nascido numa Unidade de Cuidados Intensivos. É um estudo de abordagem quantitativa do tipo descritivo simples., em que foram incluídos 45 enfermeiros que cuidam de recém-nascidos nas Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais de 4 Hospitais de Lisboa. Como instrumento de recolha de dados utilizamos um questionário constituído por duas partes, a primeira de forma a obter-se dados para a caracterização da amostra e a segunda parte dirige-se a questões relacionadas com a temática em estudo. Dentro das concepções dos enfermeiros sobre a dor no RN, constatou-se que a maioria dos enfermeiros reconhece que o RN tem capacidade de sentir dor, que a dor é passível de ser previsível e que é fácil reconhecer e avaliar as situações dolorosas no RN. Verificou-se, na maioria, o uso frequente de intervenções não farmacológicas e farmacológicas no controlo da dor no RN e o uso concomitante das intervenções farmacológicas e não farmacológicas, mais de metade dos enfermeiros expressa o reconhecimento da acção potenciadora da eficácia analgésica, quando usados em simultâneo.
URI: http://hdl.handle.net/10884/908
Aparece nas colecções:A CS/ENF - Trabalhos Finais de Licenciatura

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