Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/20.500.12253/869
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dc.contributor.authorTeixeira, Mafalda Ortis-
dc.date.accessioned2014-05-27T15:01:19Z-
dc.date.available2014-05-27T15:01:19Z-
dc.date.issued2011-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10884/869-
dc.description.abstractIntrodução: Actualmente as doenças cardiovasculares, onde se inclui o enfarte agudo do miocárdio, são um dos mais importantes problemas de saúde pública a nível mundial, por estarem associadas a sofrimento, incapacidade e diminuição da qualidade de vida. Sabe-se que uma das complicações do internamento numa unidade de cuidados intensivos por Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), devido à imobilidade e ao repouso instituído, é a diminuição da funcionalidade. Assim torna-se importante a realização de estudos que clarifiquem o papel do fisioterapeuta e os efeitos da sua intervenção na funcionalidade, durante e após o internamento numa unidade de cuidados intensivos (UCI). Questão Orientadora: Sabendo que os internamentos em cuidados intensivos têm repercussões a nível da funcionalidade, e que a fisioterapia pretende manter e/ou recuperar a funcionalidade de sujeitos imobilizados e/ou acamados, será que a intervenção da fisioterapia durante os internamentos em UCI por EAM tem alguma influência na funcionalidade destes após a alta? Objectivos: Conhecer as alterações na funcionalidade, avaliado pelo Escala de Barthel Modificada, dos utentes internados numa unidade de cuidados intensivos após enfarte agudo do miocárdio e que cumpram o plano de fisioterapia. Metodologia: Estudo quantitativo, quasi-experimental e longitudinal, dirigido a dois grupos de sujeitos internados numa UCI por EAM, que apresentam indicação médica para receberem intervenção da fisioterapia, mas apenas o grupo experimental recebe esta intervenção. A amostra será sujeita à aplicação do instrumento de avaliação, Escala de Barthel Modificada em 3 momentos: 1) Nas primeiras 48 horas de internamento na Unidade de Cuidados Intensivos; 2) Quando o sujeito tem alta da UCI; 3) Quatro semanas após a alta da UCI. No primeiro momento o instrumento foi acompanhado por uma ficha de caracterização e um consentimento informado e aplicado presencialmente assim como no 2º momento, e por via telefonia no 3º momento. A análise dos dados foi realizada através da estatística descritiva e inferencial não paramétrica. Resultados: Os dois grupos da amostra são muito semelhante, no que diz respeito ao género, idade e tempo de internamento, e constituídos por 15 elementos em cada. Do 1º para o 2º momento de avaliação existem diferenças estatisticamente muito significativas entre a variação do grupo experimental e do grupo de controlo, sendo esta negativa no grupo de controlo e nula no grupo experimental (p= 0.000). Entre o 2º e o 3º momento existem também diferenças estatisticamente muito significativas entre os grupos permitindo aferir que a mediana do grupo controlo é superior à do grupo experimental (p =0.000). Entre o 1º e o 3º momento não existem diferenças estatísticas significativas entre os grupos (p=0.367). Discussão e Conclusão: Os resultados encontrados permitiram concluir que a intervenção do fisioterapeuta, durante o internamento, quebrando o ciclo de imobilidade e acamamento, preveniu a degradação da funcionalidade dos utentes do grupo experimental, que ocorreram em 25% dos utentes do grupo de controlo. Parece também possível concluir que após a alta da unidade os utentes recuperaram os níveis de funcionalidade num período de quatro semanas.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsopenAccess-
dc.subjectFisioterapiapt_PT
dc.subjectFuncionalidadept_PT
dc.subjectUnidade de cuidados intensivospt_PT
dc.subjectEnfarte agudo do miocárdiopt_PT
dc.titleInfluência da Fisioterapia na Funcionalidade dos Utentes Internados em Unidades de Cuidados Intensivos por Enfarte Agudo do Miocárdiopt_PT
dc.typebachelorThesispt_PT
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