Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/20.500.12253/807
Título: Qualidade de vida relacionada com a comunicação na pessoa idosa institucionalizada
Autores: Belela, Daniela Maria de Jesus
Palavras-chave: Comunicação
Idoso
Envelhecimento activo
Qualidade de vida
Bem estar subjectivo
Felicidade
Terapia da fala
Data: 2013
Citação: Belela, Daniela Maria de Jesus (2013). Qualidade de vida relacionada com a comunicação na pessoa idosa institucionalizada. Barcarena : Universidade Atlântica
Resumo: A comunicação é um fator essencial na promoção da qualidade de vida da pessoa idosa. Objetivos: Descrever as atividades comunicativas dos idosos; Caracterizar a participação social dos idosos; Caracterizar o impacto da comunicação na qualidade de vida e Caracterizar o impacto da felicidade na qualidade de vida e na comunicação. Método: Estudo exploratório-descritivo de caráter transversal. A amostra é não probabilística, por conveniência e com base em critérios de escolha intencional e é constituída por 12 idosos, 8 do género feminino e 4 do masculino, com média de idade de 85,75 anos (DP=8,10) e que residem e frequentam o centro de dia de um lar de terceira idade no Algarve. Para a recolha de dados foram utilizados sete instrumentos: Questionário Sociodemográfico (Belela e Vital, 2013, adaptado de Barcelos e Vital, 2009), Mini-Mental State Examination (Folstein e McHugh, 1975, traduzido por Guerreiro et al., 1994) e Teste de Nomeação de Armstrong (Vital et al., 1997), Checklist das Atividades Comunicativas – Communicative Activities Checklist (adaptado por Barcelos e Vital, 2009), Checklist das Atividades Sociais – Social Activities Checklist (adaptado por Barcelos e Vital, 2009), Escala de Felicidade (Dambrun et al., 2012) e Escala de Qualidade de Vida na Comunicação (Paul et al., 2004). Resultados: Os idosos realizam mais atividades comunicativas relacionadas com a fala e a audição diariamente tais como, falar com amigos (91,7%), falar num pequeno grupo de pessoas e ouvir a televisão (83,3%). Nas atividades sociais, os idosos realizam com mais frequência ver televisão (75%). Na felicidade duradoura, os participantes apresentaram como resultados mais elevados o nível regular de calma interior (66,7%), seguido de nível regular de paz interior (50%). Na felicidade hedónica-flutuante, 83,3% não concorda parcialmente “Muitas vezes passo da euforia à tristeza” e também não concordam parcialmente com ”Muitas vezes passo de nível bastante elevado de prazer para um nível baixo de prazer (83,3%). Na Escala de Qualidade de Vida na Comunicação, 83,3% referem gostar de si próprios e falam por si mesmos e 75% referem que as pessoas as compreendem quando falam e estão confiantes que conseguem comunicar. Discussão/Conclusão: De modo geral as pessoas idosas revelaram pouca participação nas atividades comunicativas e sociais, levando a um estilo de vida que os afasta de um envelhecimento ativo. Neste contexto revela-se importante a Terapia da Fala no sentido de, de forma ajustada e centrada nas necessidades individuais estimular as pessoas idosas numa maior participação comunicativa e social, bem como na prevenção, deteção e tratamento precoce de alterações da comunicação, evitando assim que haja um impacto negativo na sua qualidade de vida.
URI: http://hdl.handle.net/10884/807
Aparece nas colecções:A CS/TF - Trabalhos Finais de Licenciatura

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