Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/20.500.12253/763
Título: Avaliação do Risco Nutricional em Doentes Oncológicos, Desnutrição ou Obesidade?
Autores: Morgado, Rosa Filipa Teixeira
Palavras-chave: Oncologia
Risco nutricional
PG-SGA
MUST
IMC
Data: 2013
Citação: Morgado, Rosa Filipa Teixeira (2013). Avaliação do Risco Nutricional em Doentes Oncológicos, Desnutrição ou Obesidade? Barcarena : Universidade Atlântica
Resumo: Introdução: A etiologia da patologia poderá ser uma determinante para a existência de associações entre a malnutrição e a doença oncológica, sendo a Avaliação do Risco Nutricional (ARN) uma eficaz metodologia no diagnóstico e tratamento precoces do desequilíbrio nutricional associados à doença e ao tratamento antineoplásico. Objectivo: Avaliação do Risco Nutricional em doentes oncológicos através de várias metodologias, comparando-as entre si de forma a perceber-se qual a prevalência de malnutrição na população em estudo e a compreender-se qual a ferramenta de Avaliação do Risco Nutricional mais aqueda a esta mesma população. Métodos: O estudo descritivo incluiu 57 doentes oncológicos, com um mínimo de 18 anos de idade provenientes das ilhas de S. Miguel e Saanta Maria, em ciclo de quimioterapia (QT). O risco nutricional foi determinado através do Índice de Massa Corporal (IMC), categorizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e das ferramentas Malnutrition Universal Screening Tool (MUST) e Patient Generated – Subjective Global Assessment (PG –SGA). Resultados: De acordo com os critérios da OMS para o IMC, 14 % dos doentes eram desnutridos e 37% eram obesos. Pelo MUST, 19% apresentavam risco nutricional elevado e pelo PG–SGA, 47% necessitavam de intervenção nutricional (IN). No género masculino, de acordo com o IMC, 17% estavam desnutridos, pelo MUST 29% mostravam risco nutricional elevado e segundo o PG-SGA, 37% necessitavam de IN. No género feminino, pelo IMC, não haviam casos de desnutrição, aplicando o MUST, 5% apresentavam risco nutricional elevado e pelo PG–SGA, 64% necessitavam de IN. Foi observável uma relação entre o cancro da Cabeça e Pescoço e a desnutrição pelos teste estatístico ANOVA. No caso do Cancro da Mama, foi observável uma maior prevalência de pré – obesidade e obesidade entre os participantes, sem no entanto haver relação entre as duas variáveis. Conclusões: Nesta amostra de doentes a ARN mostra prevalências de risco nutricional consideravelmente elevadas, sobretudo quando utilizando o PG–SGA. O risco nutricional, quando avaliado pelo PG–SGA, não está diretamente relacionado com o IMC do doente. Confirmou-se também que o Cancro da Cabeça e Pescoço está associado a desnutrição e ao Cancro da Mama está associado a pré-obesidade e obesidade, embora sem evidência estatística.
URI: http://hdl.handle.net/10884/763
Aparece nas colecções:A CS/CN - Trabalhos Finais de Licenciatura

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