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Título: Características Psicométricas do SF-36 na avaliação da qualidade de vida nos familiares de pessoas com alcoolismo
Autores: Valentim, Olga
Santos, Célia
Pais-Ribeiro, José Luís
Sousa, Cristina
Nogueira, Maria José
Palavras-chave: Doença mental
Alcoolismo
Qualidade de vida
Data: 2018
Citação: Valentim, O; Santos, C.; Pais-Ribeiro, J. L.; Sousa, C.; Nogueira, M. J. (2018). Características Psicométricas do SF-36 na avaliação da qualidade de vida nos familiares de pessoas com alcoolismo. Curitiba: Editora CRV
Resumo: O alcoolismo é uma doença crónica que afeta milhões de pessoas no mundo inteiro, estando entre as doenças mentais mais onerosas para a sociedade. As suas implicações são múltiplas, podendo ser físicas, psicológicas, sociais, profissionais e familiares (MELLO; BARRIAS; BREDA, 2001; DIREÇÃO GERAL DE SAÚDE, 2013; LIMA-RODRÍGUEZ, 2015). O consumo de álcool, para além das repercussões sociais e económicas, afeta as relações interpessoais, não se podendo descurar a dor e o sofrimento sentidos pelos familiares e pessoas significativas da pessoa com alcoolismo. Estes acabam também por adoecer e negligenciar os seus deveres profissionais, sociais e atividades recreativas (LIMA-RODRÍGUEZ, 2015; SILVA et al., 2011), carecendo de orientação e acompanhamento. O alcoolismo tem, portanto, efeitos previsíveis de degradação do bem-estar e da Qualidade de Vida (QdV) dos familiares que convivem com pessoas com dependência de álcool (WHO, 2011). Apesar de haver um consenso sobre a importância de avaliar a QdV, o conceito da QdV é ainda uma área em discussão, apresentando uma diversidade de definições, amplas e ambíguas. Entre as várias definições de QdV, encontram-se dimensões referentes à sensação de bem-estar, à satisfação das pessoas em diversas áreas de vida e ao diferencial entre o que a pessoa deseja ter e o que tem (PAIS-RIBEIRO, 2009). Desta forma, a QdV resulta de uma perceção pessoal e circunstancial e pode, portanto, alterar-se ao longo do tempo. A ideia de QdV evoluiu paralelamente com a de saúde, passando a considerar, além do carácter dinâmico, as variáveis biopsicossociais. Desta forma, passou-se a analisar uma multiplicidade de aspetos tais como: saúde física, estado psicológico, grau de independência, relacionamentos sociais, relações com o meio ambiente e crenças pessoais (PAIS-RIBEIRO, 2010).
URI: http://hdl.handle.net/20.500.12253/1394
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