Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/20.500.12253/925
Title: | Conhecimento sobre afasia da população portuguesa adulta |
Authors: | Ramos, Mara Duarte |
Keywords: | Afasia CIF Conhecimento População portuguesa Fontes de informação |
Issue Date: | 2014 |
Citation: | Ramos, Mara Duarte (2014). Conhecimento sobre afasia da população portuguesa adulta. Barcarena: Universidade Atlântica |
Abstract: | A incidência de casos de AVC a nível mundial e nacional é preocupante sendo esta a principal causa de incapacidade. Cerca de 50% dos sobreviventes de AVC ficam com alterações a nível da comunicação e apresentam uma grande incidência de afasias. A OMS refere que para melhorar a compreensão do público sobre as causas de incapacidade se devem recolher informações sobre o conhecimento, crenças e atitudes de forma a identificar lacunas que podem ser superadas através da educação e informação pública. Objetivos: Descrever o conhecimento e as principais fontes de informação sobre afasia para a população portuguesa adulta. Metodologia: A investigação enquadra-se num estudo não experimental do tipo exploratório-descritivo e transversal. A amostra é não probabilística por conveniência e a técnica de amostragem por redes. A amostra é constituída por 52 participantes com 44 anos (DP=16,46). O instrumento de recolha de dados foi o questionário de autopreenchimento “Conhecimento sobre afasia” de Vital e Ramos (2013). Resultados: Na nossa amostra 34,6% dos participantes já ouviram falar de afasia. A afasia é menos conhecida que outras patologias que também causam inacapacidade. Os profissionais de saúde (M=8,87; DP=1,03) e os familiares de pessoas com afasia (M=6,84; DP=0,86) têm mais conhecimento que a população em geral (M=5,23; DP=2,55). As principais fontes de informação são a conversação com outros (27,8%), os meios de comunicação social (27,27%) e o ser familiar de uma pessoa com afasia (16,7%). Discussão/Conclusão: Constata-se que a população portuguesa da nossa amostra que já ouviu falar de afasia é superior ao encontrado em estudos internacionais. O facto de existirem mais inquiridos que conhecem alguém que não conseguia comunicar após um AVC do que ouviram falar de afasia pode dever-se à própria manifestação da patologia. Conclui-se que o facto dos indivíduos terem ouvido falar de afasia, não significa que tenham conhecimento sobre o que é afasia, a causa e os fatores ambientais que podem influenciar a participação da pessoa com afasia. O terapeuta da fala deverá contribuir para a divulgação, consciencialização e aumento do conhecimento quer da população em geral quer dos familiares e profissionais de saúde. |
URI: | http://hdl.handle.net/10884/925 |
Appears in Collections: | A CS/TF - Trabalhos Finais de Licenciatura |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
ArtigoCientífico_MaraRAMOS_versãofinalcorrigida.pdf | 1.25 MB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.