Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/20.500.12253/574
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dc.contributor.authorSousa, Maria João-
dc.contributor.authorBrandão, Rita-
dc.date.accessioned2012-04-03T09:08:10Z-
dc.date.available2012-04-03T09:08:10Z-
dc.date.issued2011-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10884/574-
dc.description.abstractIntrodução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma causa comum de morbilidade e mortalidade na Europa, sendo a primeira causa de morte em Portugal. Cerca de 80% dos indivíduos que sofreu um AVC experiencia perda de sensações sensoriais no membro afectado. Este défice é responsável pelo elevado risco de auto-lesão do membro superior afectado, assim como do profundo impacto funcional e social. Nas últimas décadas a neuroplasticidade, capacidade de adaptação e reorganização do sistema nervoso, tem realçado a importância da reabilitação de indivíduos com estas lesões, pois promove ganhos funcionais, associados à Fisioterapia. Apesar dos défices sensoriais limitarem significativamente a capacidade de uso do membro superior, ainda é pouco conhecida a eficácia da sua intervenção. A evidência recai sobre aspectos chave da reabilitação e não só sobre a própria técnica. Objectivos: Este estudo teve como principal objectivo avaliar o efeito de um programa de estimulação sensorial intensivo na mão, de utentes com défices sensoriais, resultantes de AVC. Pretendeu-se também investigar se a reabilitação sensorial promove o aumento da funcionalidade do membro afectado, qualidade de vida e aumento da percepção da sensação da mão. Problema em estudo: Será que um programa de estimulação sensorial aplicado de forma intensiva tem implicações significativas no aumento da sensibilidade da área definida? Metodologia: Procedeu-se ao estudo prospectivo de dois casos com défices sensoriais no membro superior. Como pré-requisitos, os indivíduos tinham de saber ler e escrever, ter idade inferior a 65 anos e evolução da lesão superior a seis meses. Como instrumentos de avaliação utilizaram-se: Avaliação Sensorial de Nottingham, o Teste Discriminação Mão e Dedos, a escala Motor Activity Log-30, escala de qualidade de vida especifica para utentes que sofreram um AVC e uma questão relativa à percepção da sensação do utente sobre a sua mão. As escalas foram aplicadas em três momentos. A intervenção foi realizada na palma da mão e dedos, utilizando-se um objecto afiado e um velcro resistente, de acordo com os receptores sensoriais tácteis e de pressão existentes na zona. Resultados: Dois pacientes do sexo masculino, com 39 e 62 anos de idade, com hemiplegia e défice sensorial de predomínio braquial respectivamente à direita e à esquerda e evolução de 10 e 3 anos, receberam um programa de reabilitação sensorial na palma da mão e dedos perfazendo um total de dez horas e meia e sete horas e meia. Verificou-se nos dois pacientes um aumento da sensibilidade táctil geral (score 80 para 97 e 60 para 72) e da discriminação de mão e dedos (25% para 55% e 35% para 85%). A melhoria da discriminação de dois pontos apenas se verificou num dos pacientes (score 0 para 2) e no outro, a melhoria da percepção da sensação. Não se verificaram melhorias importantes na função e qualidade de vida. Conclusão: A reabilitação sensorial é uma ferramenta importante na fase crónica de AVC aplicada de forma intensiva e específica. São necessários mais estudos com uma amostra maior para generalizar os resultados obtidos.pt_PT
dc.language.isopor-
dc.rightsopenAccessen
dc.subjectAVCpt_PT
dc.subjectneuroplasticidadept_PT
dc.subjectFisioterapiapt_PT
dc.subjectreabilitação sensorialpt_PT
dc.titleEficácia de um programa de estimulação sensorial na mão em indivíduos com défices sensoriais, sequela de AVCpt_PT
dc.typebachelorThesispt_PT
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