Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/20.500.12253/460
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dc.contributor.authorSilva, Ana Lúcia-
dc.contributor.authorRamos, Carlos-
dc.contributor.authorCarvalho, Maria Ana-
dc.contributor.authorRito, Ana-
dc.contributor.authorBreda, João-
dc.date.accessioned2012-03-05T16:40:37Z-
dc.date.available2012-03-05T16:40:37Z-
dc.date.issued2011-
dc.identifier.citationX Congresso de Nutrição e Alimentação | II Congresso Ibero-Americano de Nutrição, Lisboapt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10884/460-
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: O excesso de peso e a obesidade têm vindo a aumentar consistentemente na União Europeia (EU) e particularmente em Portugal, afectando cada vez mais crianças e adolescentes. O programa de acção comunitário no campo da saúde identifica como áreas prioritárias de actuação a protecção dos cidadãos contra as ameaças à saúde e a promoção de políticas que conduzam a estilos de vida mais saudáveis. Neste sentido é particularmente determinante o papel das autarquias locais, pela sua intervenção ao nível da promoção da actividade física, da existência de um ambiente urbano adequado e na disponibilização dos cidadãos particularmente na comunidade escolar de alimentos saudáveis. O Projecto MUNSI (2008 a 2011) desenvolve-se nos municípios do Fundão, de Oeiras, do Montijo, do Seixal e de Viana do Castelo e tem como objectivo a concepção e operacionalização de um Sistema Integrado de Vigilância Nutricional de suporte a políticas locais. MÉTODOS: O estado nutricional da população infantil inscrita no 2º ano do 1º ciclo do ensino básico da comunidade escolar dos Municípios envolvidos (n=167), no ano 2008/2009, foi avaliado segundo o critério do CDC (2000) e relacionado com as dimensões socioeconómicas, demográficas e ambientais recolhidas através de um questionário aplicado às famílias das crianças em estudo. RESULTADOS: 3173 crianças foram avaliadas, 50,6% eram do sexo feminino, com uma média de idades de 7,5 anos (±0,8). A prevalência de excesso de peso foi de 32,1% (IMC≥P85), das quais 14,3% eram obesas (BMI≥P95). Verificou-se que crianças sem irmãos e cujas famílias apresentavam baixos níveis socioeconómicos (<1500€/mês) apresentavam um factor associado de risco ao desenvolvimento da obesidade (OR=1,6; 95%CI: 1,1-2,3) e (OR=3,9; 95%CI: 1,4-10,8). Comportamentos sedentários como o visionamento televisivo (>2horas) mostraram associações semelhantes (OR=1,3; 95%CI: 1,0-1,7) e igualmente em crianças com uma duração de sono ≤8horas (OR=1,5; 95%CI: 1,1-2,1). Crianças que não foram amamentadas e macrossómicas também mostraram maior risco associado à obesidade (OR=1,6; 95%CI: 1,1-2,2) e (OR=2,5; 95%CI: 1,3-4,6). Observou-se ainda que a maior parte das crianças tomava o pequeno-almoço diariamente (96,9%) e almoçava na escola (84,1%). O consumo diário de doces demonstrou uma maior tendência no desenvolvimento da obesidade (OR=2,3; 95%CI: 1,2-4,3) contrariamente ao verificado naquelas que consumiam sopa diariamente (OR=0,6; 95%CI: 0,3-1,0). CONCLUSÕES: Conclui-se que programas de acção comunitária identificam dimensões prioritárias de actuação na prevenção da obesidade, designadamente de carácter socioeconómico, demográfico e ambiental na promoção de políticas que conduzam a estilos de vida mais saudáveis.-
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsopenAccessen
dc.subjectObesidade infantilpt_PT
dc.subjectMunsipt_PT
dc.titleRelação entre as dimensões socioeconómicas, demográficas e ambientais com a obesidade infantil em Portugal no âmbito de um projecto comunitário – MUNSIpt_PT
dc.typeconferenceObjectpt_PT
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