Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/20.500.12253/298
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dc.contributor.authorAndrade, Tâmara-
dc.date.accessioned2012-01-18T23:07:26Z-
dc.date.available2012-01-18T23:07:26Z-
dc.date.issued2012-01-18-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10884/298-
dc.description.abstractDe acordo com a recente literatura, a obesidade infantil tem uma etiologia multifactorial, em que dietas desfavoráveis de elevada densidade energética e baixos níveis de actividade física parecem ser os principais responsáveis por esta doença. Actualmente, o estatuto socioeconómico (ESE) familiar também tem sido apontado como uma das possíveis causas para o seu desenvolvimento. O objectivo do estudo é estabelecer a associação entre o ESE familiar e a prevalência de obesidade em crianças inscritas no 2º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico das Escolas Públicas dos Municípios do Fundão, Montijo, Oeiras, Seixal e Viana do Castelo, no âmbito do Projecto Municípios e Saúde Infantil (MUN-SI). O estudo é de carácter longitudinal, com 3 fases de actuação e os presentes dados resultaram da 1ª fase do projecto, que decorreu no ano lectivo de 2008/2009. Através do Questionário da Criança MUN-SI, avaliou-se o estado nutricional de 3173 crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 11 anos, de 150 Escolas Públicas dos 5 Municípios, segundo os critérios de classificação do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), 2000. O ESE familiar foi auto-reportado através do Questionário da Família MUN-SI e definido de acordo com o nível de escolaridade dos pais, ocupação profissional, estatuto socioprofissional e rendimento familiar mensal. A análise descritiva consistiu no cálculo de frequências das variáveis em estudo. Relativamente à análise inferencial utilizou-se o Modelo de Regressão Logística Binomial e obtiveram-se valores de odds ratio para intervalos de confiança a 95 %. Das crianças avaliadas 50,4 % eram do sexo feminino, 32,1 % tinham excesso de peso e 14,3 % apresentavam obesidade. Viana do Castelo e Oeiras foram os Municípios que apresentaram maior prevalência de obesidade (15,2 % e 15,1 %, respectivamente) e o Seixal foi o Município com menor prevalência (12,6 %). Ter habilitações literárias inferiores ao Ensino Secundário, um estatuto socioprofissional equivalente a ocupações qualificadas ou inferior e um rendimento familiar mensal até 1500 € parecem ser factores de risco estatisticamente significativos para o desenvolvimento de obesidade infantil. De acordo com os dados, concluiu-se que o ESE familiar está inversamente associado à prevalência de obesidade infantil, o que demonstra a importância de futuramente segmentar programas de prevenção da obesidade infantil para famílias com ESE inferior, de modo a melhorar os seus comportamentos ao nível da saúde.-
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsopenAccessen
dc.subjectObesidade infantilpt_PT
dc.subjectestatuto socioeconómicopt_PT
dc.titleVariáveis socioeconómicas e a prevalência de obesidade infantil nos municípios do Fundão, Montijo, Oeiras, Seixal e Viana do Castelopt_PT
dc.typebachelorThesispt_PT
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