Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/20.500.12253/285
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dc.contributor.authorBragança, Ana-
dc.date.accessioned2012-01-14T21:38:16Z-
dc.date.available2012-01-14T21:38:16Z-
dc.date.issued2012-01-14-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10884/285-
dc.description.abstractIntrodução: Em Portugal, tal como noutros países desenvolvidos, as principais causas de mortalidade e morbilidade são doenças relacionadas com a alimentação. Os profissionais de saúde dos cuidados primários atendem um elevado número de pacientes com patologias de origem alimentar, para além de lidarem com o crescente interesse da população por estes assuntos. No entanto, estes profissionais revelam algumas dificuldades em lidar com estas situações, sendo os principais motivos apontados, a falta de tempo, de conhecimentos e de confiança para o fazer. Objectivo: avaliar os conhecimentos e necessidades de formação em nutrição, atitudes e comportamentos ligados à alimentação, e abordagem das doenças relacionadas com a alimentação, de profissionais de saúde da Região Centro do país. Métodos: Estudo descritivo transversal, aplicado em 2006, a uma amostra representativa (n=497) de profissionais de saúde (médicos de família e enfermeiros) de 120 Centros de Saúde. Foi utilizado um questionário auto-respondido com 35 questões, através do qual se avaliaram variáveis como o nível de formação e conhecimentos em nutrição, os hábitos e comportamentos alimentares e ainda alguns aspectos relacionados com a abordagem clínica de doenças relacionadas com a alimentação, destes profissionais. Foi utilizado o software SPSS 16.0 para fazer o tratamento estatístico dos dados. Resultados: A taxa de resposta foi cerca de 80%. 74% dos inquiridos nunca tiveram formação em nutrição e as necessidades de formação são bastante elevadas em quase todas as áreas nutricionais. Mais de metade segue 21-50% de pacientes com excesso de peso. As principais razões para evitar tratar situações clínicas relacionadas com a alimentação são falta de tempo (63%), aconselhamentos frustrantes (62%) e falta de conhecimentos (43%). 61% sente que não sabe o suficiente para aconselhar de forma adequada os seus pacientes, mas 97% faz efectivamente aconselhamento nutricional na sua prática clínica diária. Os seus conhecimentos de nutrição são globalmente fracos mas os seus hábitos alimentares parecem ser razoavelmente bons. 97% acredita que os CS devem considerar novos tipos de abordagem destes problemas de saúde, entre os quais a inclusão de profissionais especializados, tais como os nutricionistas. Conclusões: A evidência revela elevadas necessidades de formação pós-graduada sobre temas básicos e específicos de nutrição, para os profissionais de saúde dos CSP – maior disponibilidade de cursos e melhor acesso aos mesmos. É também urgente que os Serviços dos CSP adoptem novas estratégias de intervenção nesta material, incluindo a existência de profissionais especializados em nutrição nos CS.-
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsopenAccessen
dc.subjectalimentaçãopt_PT
dc.subjectatitudespt_PT
dc.subjectprofissionais de saúdept_PT
dc.titleConhecimentos, atitudes e comportamentos ligados à alimentação e abordagem das doenças relacionadas com a alimentação por parte de profissionais de saúdept_PT
dc.typebachelorThesispt_PT
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